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Steve Morse licks

Steven J. Morse para quem ainda não conhece, é um guitarrista de rock Norte-Americano, conhecido por sua carreira solo e por seus trabalhos no Dixie Dregs e o no Deep Purple. Sua carreira abrange o rock, country, funk, jazz e fusões destes gêneros. Morse também tocou com a banda Kansas e toca com o Deep Purple desde 1994. (wikipedia)

 

https://www.stevemorse.com/

Nesta lição Steve Morse demonstra algumas formas de bom gosto para incorporar seqüências de escala em improvisos de guitarra e criar atraentes linhas de solos com o objetivo de encontrar um equilíbrio satisfatório entre frases lentas ou curtas com as mais longas ou mais rápidas.

Uma maneira infalível para melhorar a sua destreza e velocidade é a prática rotineira de escalas executando-as em ascensão ou descendente em grupos de três, quatro, cinco ou seis notas (ou mais). Um problema surge, porém, quando um guitarrista repete estas seqüências literais em solos e acaba soando mais como se ele estivesse praticando do que tocando e isso é algo que deve ser evitado. O som deve sair idealmente espontâneo, inspirado e intuitivo. ( Steve Morse)

 

Este exercício ilustra o que Steve chama de “G “hybrid scale” “: ( G A Bb C Db DE F). É essencialmente uma combinação da escala de blues em Sol menor (G Bb C Db DF) e o modo Dorian G (GA Bb CDEF). Foram escolhidos especificamente esses grupos de notas, pois, como uma unidade, eles possuem uma sonoridade suave e confortável.

F I G U R E 1

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Este exercício demonstra esta escala jogando um pattern descendente de grupos de quatro notas. Repare a palhetada alternada (baixo-cima-down-up) pegando a passagem inteira.
Uma vez que você memorizou ele nos seus dedos, aumente gradualmente o tempo até você poder tocá-lo rapidamente, mantendo sempre a clareza na sua articulação.

F i g u r e 2

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  A primeira frase começa com um pattern descendente em dois grupos de quatro notas e termina

com um “sustained bend”; No segundo compasso, esse mesmo método aplica-se num segmento diferente da escala. Estas frases curtas são equilibradas na seqüência mais longa da escala descendente nos compassos 3 e 4. Para mim, o desenvolvimento de contraste e melodia que é conseguido com esta abordagem é muito mais interessante e atraente do que simplesmente tocar rapidamente contínuas sequencias de escalas. Uma ótima maneira de criar variações dentro de um padrão de escala é adicionar um “passing tone” – (nota de passagem) interligando ao tom de escala.

F I G U R E 3

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Acrescentei uma nota que esteja fora da escala de G híbrido “F #” a fim de criar uma frase de solo que é melodicamente suave e interessante. Observe também que eu uso a
corda G aberto, que tem um timbre diferente do que as notas de trastes.

F I G U R E 4

 

 

É benéfico para a prática da técnica, estudar escalas e teoria e memorizar os patterns e passagens mas afinal o mais importante de tudo será aprender o desdobramento musicalmente satisfatório das frases usando os materiais que você possui. Sempre que você aprender um novo riff ou escala, tente cortá-lo em pedaços e crie novas frases fora delas. O objetivo é fazer a música a partir do que ouvimos em nossas mentes. Use as escalas para fazer melodias, e ter em mente que as frases musicais têm sempre um fim.

 


Fonte Blog do Mano