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Ajustes e manutenção do contrabaixo

Partes do Contrabaixo

Ponte (Bridge) - É uma peça muito importante do contrabaixo. Embora pareça que seja apenas um apoio para as cordas, é a ponte que faz a transferência das vibrações das cordas para a madeira do corpo. Além disso, é na ponte que se faz o ajuste do tamanho de cordas, pois cada nota exige um tamanho certo. Em alguns contrabaixos, as cordas não são presas na ponte, mas sim diretamente no corpo, visando um melhor aproveitamento dos graves.

Captadores (Pickup) - Têm a função de transformar a vibração das cordas em som. Através de indução magnética, o som é captado e transmitido para a saída. Entre os vários modelos de captadores, os tipos mais comum são o Jazz, Precision e Piezo.

Corpo (Body) - Principal responsável pelo timbre do instrumento. Assim como no violão existe a caixa acústica, o corpo do contra baixo é quem vibra, dando sustentação e grave necessário ao baixo. É no corpo que se fixam as cordas, o braço e a parte elétrica. O peso do corpo influi também no equilíbrio do baixo e no conforto para o instrumentista.
Mão ou Paleta (Headstock) - Além de servir para fixação das tarrachas, tem muita influência no equilíbrio do instrumento. Experimente tocar num baixo com paleta e num sem ( como Factor, Steinberg ) e sinta a diferença!
Tarrachas (Tuning Machines) - Responsável pela afinação do instrumento, merece cuidados especiais quanto à manutenção e conservação.

Braço (Neck) - Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e de madeira estável (ou seja, com a variação do tempo ela não empena facilmente). Requer cuidados quanto ao uso do tensor, que é interno ao braço. Sempre que se trocar as cordas, checar se a curvatura do braço é aceitável, e se necessário, atuar suavemente no tensor.

Materiais Usados

Madeiras - O contrabaixo elétrico é fabricado de madeiras densas, embora existam experiências quanto ao uso de outros materiais sintéticos e até mesmo alumínio. Mas o baixo não é feito de um só tipo de madeira. Geralmente, usam-se madeiras "pesadas" no corpo do instrumento, de modo a garantir o "grave"; e madeiras resistentes no espelho, como pau-ferro ou jacarandá. Para o braço do instrumento geralmente se usa marfim, embora existam experiências com outras madeiras.

Cordas - As cordas do contrabaixo podem ser de diferentes tipos e materiais. Cordas feitas de níquel possuem um som brilhante, mas se desgasta facilmente. As de aço inoxidável são mais resistentes, porém seu som não é tão brilhante. Existem cordas feitas de cobre, de cor vermelha, mas discutidas quanto à sua resistência. Alguns afirmam que elas se rompem facilmente. Há também cordas feitas de bronze fosfórico, de cor amarela. São recomendadas para contrabaixos acústicos tipo "violão". Quanto ao tipo, existem basicamente 3: as roundwound são feitas a partir de um fio cilíndrico enrolado em torno de um guia. É o tipo mais comum, e reconhecido pela aspereza. As flatwound por sua vez são feitas a partir de uma tira retangular enrolada, o que a deixa muito lisa, e indicada para contrabaixos fretless. Entretanto, as flatwound tem por característica sonora o som mais puro, enquanto as roundwound tem o som mais "encorpado". O meio termo está no tipo halfwound, que nada mais é do que uma roundwound trabalhada na parte de contato com o espelho. Neste trecho, ela é lisa como a flatwound. Mas na parte de "toque", ela é áspera como a roundwound. Com isso, obtém-se um som encorpado sem danificar o espelho.
Eletrônica - Uma parte cada vez mais importante do contrabaixo é a eletrônica embarcada nos circuitos de captação. Os mais simples são os chamados passivos, onde o circuito é "alimentado" pela energia gerada pela vibração das cordas, através de indução magnética. Constam apenas de alguns capacitores e potenciômetros para controle de volume e tone. Os circuitos chamados ativos são aqueles que possuem algum efeito incorporado, geralmente alimentado por uma bateria extra. Este efeito pode ser desde um pré-amplificador até um equalizador de 3 bandas ou até um mixer. Uma confusão muito freqüente é quando se fala em captação ativa. O fato do circuito ser ativo não implica que os captadores também o sejam. Captadores ativos contém apenas uma bateria extra para amplificar o sinal, e independem do circuito usado. Pode-se muito bem ter captadores ativos num circuito passivo e vice-versa.
 
Os cuidados com seu Contra-Baixo
Abaixo, seguem os tópicos principais que relacionamos para a manutenção de seu instrumento:


Manutenção das Cordas

Nós baixistas sabemos o quanto custa um jogo novo de cordas. Principalmente se for um contrabaixo de 5 ou 6 cordas ou ainda fretless. Por isso, uma dica para fazer que cordas velhas soem como novas é ferver as cordas. Isso mesmo, parece loucura, mas funciona. Faça o seguinte: ferva mais ou menos um litro d'água com mais ou menos duas colheres de detergente neutro. Retire as cordas do baixo e enrole-as. Coloque-as na panela e deixe ferver por uns quinze minutos. Tire do fogo, jogue fora a mistura velha e enxágüe as cordas com água fria limpa. Enxugue e deixe secar num varal. Recoloque as cordas, afine e voilá! Som de cordas novas! Logicamente, o efeito não é tão duradouro quanto o jogo novo, e a corda pode apresentar um pouco de oxidação, dependendo da idade e do numero de fervidas. Mas serve para economizar uma grana.
Esta dica foi ensinada por Paulo X do Sepultura: ao invés de ferver as cordas, o que pode alterar a tensão própria das cordas, usa-se álcool absoluto que é vendido em farmácias. O truque é simples: pega-se um vasilhame de refrigerante 2 litros, coloca-se álcool absoluto (cerca de meio litro), colocam-se as cordas, fecha-se bem a garrafa e agita-se com firmeza por 5 a 10 minutos (como uma coqueteleira). Depois é só enxugar e mandar ver.

Limpeza do Instrumento

Sempre use se um bom lustra-móveis, seja líquido ou spray. Tome cuidado apenas para não cair o líquido dentro dos captadores, pois pode ocorrer oxidação e perda dos mesmos. Se o seu instrumento for esmaltado ou laqueado, uma dica é usar cera automotiva, pois remove bem a sujeira. Mas use a menos agressiva que tiver, como aquela para pinturas metálicas. Para limpar as partes pintadas, pode-se usar shampoos automotivos e ceras de dar brilho automotivas. Para limpar o madeiramento, pode-se utilizar óleo de peroba (na escala) e cera automotivas (no corpo e no braço), as ferragens também podem ser limpas com produtos automotivos.

Secagem do Instrumento

Uma boa dica para preservação do instrumento é secá-lo muito bem após uma apresentação ou até mesmo um estudo mais demorado, ou se você tem pele oleosa, secar a cada tocada. Uma dica minha é comprar uma flanela ou mesmo uma fralda de pano bem grande, e após o uso, secar o baixo e as cordas com ela. Ao guardar o baixo ou de um dia para o outro, coloque a fralda ou flanela entre o espelho e as cordas, envolvendo-as. Desse modo, o suor e umidade impregnados serão absorvidos, preservando o instrumento.
Bom, depois das dicas fornecidas por nós acima, devemos nos atentar que os cuidados com o instrumento começam com a maneira e o local onde ele é guardado. Se o instrumento for guardado de pé, a melhor maneira de deixá-lo será com a frente para o encosto sem que ele fique muito inclinado, pois desta forma poderá ocorrer alterações no seu mecanismo de torque. Se for guardado deitado, a melhor maneira será de frente para o encosto, pois desta forma o instrumento estará apoiado, por igual, evitando alterações.
Quanto ao local, é importante ter uma temperatura média, pois se a temperatura estiver excedendo de alguma forma, poderá ocorrer alterações no instrumento.
Outra maneira de cuidar do instrumento é mantê-lo sempre limpo, para isso é importante faze-lo da forma correta para não danifica-lo.

Lembre-se sempre: Para manter o instrumento limpo é preciso retirar o pó que fica concentrado nos cantos dos captadores e sob as cordas e também limpar as marcas de dedos que com o tempo vão ofuscando todo o brilho dado pela cera automotiva, para isso, pode-se utilizar um pincel para tirar o pó e uma flanela para limpar as manchas de dedos.

Problemas mais comuns e sua soluções

Problema: Cordas muito afastadas do braço gerando desconforto ao tocar

Para aproximar as cordas do braço usa-se o ajuste de altura da ponte.Na maioria dos baixos o ajuste de distância entre as cordas e o braço é feito para cada corda separadamente através de dois pequenos parafusos que controlam a altura de cada corda.
Ao executar este ajuste tenha em mente que uma distância muito pequena entre as cordas e o braço, embora mais confortável, pode gerar o problema conhecido como trastejamento que prejudica demasiadamente o som do instrumento gerando sons " fantasmas" bastante incômodos.
Problema: Cordas muito próximas do braço, gerando ruído de trastejamento.

Trata-se talvez do problema mais comum em baixos.
Geralmente pode ser feito um pequeno ajuste na ponte inverso ao explicado acima para aumentar um pouco a distância entre as cordas e o braço.Caso seja necessária uma distância grande demais entre as cordas e o braço para evitar o trastejamento, é possível que o braço do instrumento esteja com problemas.
Um outro problema que pode gerar trastejamento é o desgaste do capotraste, peça de plástico, marfim ou osso próxima à extremidade do braço, por onde passam as cordas.
Em instrumentos antigos, com a afinação constante e o atrito das cordas sobre o capotraste o mesmo pode se gastar, fazendo com que a corda o corte permitindo que a corda fique mais próxima aos trastes, gerando trastejamento.
Pode-se trocar o capotraste ou ( a título de experiência) retirá-lo ( a maioria fica solta quando afrouxadas todas as cordas) e coloca-lo novamente sobre uma camada de papel ou papelão( para que fique um pouco mais alto, afastando um pouco as cordas do braço).
Os capotrastes de osso ou marfim ( comuns em instrumentos mais antigos) podem também se deteriorar ( esfarelando e permitindo que as cordas fiquem mais próximas dos trastes) em virtude de contato com o óxido das cordas.
Em alguns modelos de baixos existe uma peça de metal responsável por puxar para baixo algumas cordas de forma que melhore o contato das mesmas com o capotrate.Quando retirada esta peça podem ocorrer problemas de trastejamento.Colocação errada das cordas( quando presas na parte de cima da tarracha ao invés da parte inferior) podem também gerar problema semelhante.
Problema: Cordas que não afinam ou que perdem a afinação rapidamente

A causa mais comum e óbvia são cordas de má qualidade. Se for este o caso troque de marca.
  
Um outro problema muito comum mesmo entre músicos com alguma experiência é a falta de cuidado quando da colocação da corda na tarracha.Uma má colocação ( geralmente poucas voltas sobre a tarracha), pode gerar falta de contato entre corda e tarracha permitindo que a corda se afrouxe.
A sua maneira de tocar pode influenciar definitivamente na perda da afinação principalmente em conjunto com os problemas acima ( bends por exemplo tendem a desafinar cordas de má qualidade ou mal colocadas).
  
Problema: Cordas isoladas afinam perfeitamente mas ao afinar uma corda outras desafinam.
É natural que ao afinar uma corda com o aumento de tensão todas as outras cordas se afrouxem um pouco ( devido ao corpo e braço do instrumento naturalmente cederem um pouco à nova tensão se curvando, o que é correto conforme veremos adiante).Isso é fácil de perceber quando de têm todas as cordas desafinadas e se afina uma por uma.Após afinar a última corda é necessário reafinar todas as outras já afinadas.De forma geral, porém, isso só precisa ser repetido uma ou duas vezes no máximo.
  
Caso a ponte esteja muito frouxa ( macia) obviamante irá ceder mais à tensão das cordas que estão sendo afinadas.Em alguns casos torna-se impossível afinar corretamente o instrumento sem que se aumente a tensão na ponte.
Problema: As cordas estão perfeitamente afinadas quando soltas ou quando apertadas nas casas mais extremas, porém desafinadas quando se toca na parte mais interna do braço.
  
Neste caso é necessário o ajuste o comprimento das cordas na ponte ( também conhecido por ajuste de oitava).
A maioria das pontes tanto de baixos possui um ajuste em cada corda que permite que o descanso da mesma seja deslizado para frente ou para trás, encurtando ou aumentando o comprimento da corda.
  
Geralmente este ajuste é feito por um pequeno parafuso paralelo à corda que prende o descanso da mesma à ponte.
Em caso de algumas pontes flutuantes o leito de cada deve ser apenas solto ( afrouxando um parafuso ou dois que o prendem ) e deslizado manualmente sendo posteriormente preso novamente.
  
Este ajuste de comprimento das cordas é necessário para que a corda esteja afinada tanto na posição solta como quando apertada em qualquer traste.Trata-se de um erro muito comum entre músicos iniciantes ou nem tanto ajustarem a ponte de forma que todos os leitos de todas as cordas fiquem alinhados, o que gera uma melhor aparência ( e por outro lado impede que o instrumento seja corretamente afinado)
O procedimento ( individual para cada corda) para verificar este ajuste em um instrumento consiste no seguinte.É recomendado obviamente o uso de um afinador cromático para precisão no teste.
  
a) Afine perfeitamente a corda solta
b) Aperte a corda na décima segunda casa ( geralmente diferenciada)
Apertando a corda na décima segunda casa você deverá gerar a mesma nota da corda solta ( o que deve ser verificado no afinador cromático). A nota deverá serva mesma uma oitava acima ( 12 meios tons), o que não faz diferença para afinador cromático.
c) Caso a corda apertada na décima segunda casa não esteja perfeitamente afinada ( e estando afinada quando solta) isso indica que o ajuste do comprimento precisa ser refeito.
d) Caso a nota conseguida na décima segunda casa tenha ficado abaixo da nota esperada, você deverá encurtar o comprimento da corda ( trazendo o leito da mesma em direção ao braço do baixo).
e) Caso a nota conseguida na décima segunda casa tenha ficado acima da nota esperada, você deverá aumentar o comprimento da corda ( fazendo o inverso do descrito no item anterior)
f) Afine novamente a corda solta ( que terá desafinado em virtude do ajuste) e repita todo o procedimento até que a corda apresente exatamente a mesma nota tanto na corda solta quanto na décima segunda casa, Quando isto ocorrer a corda estará perfeitamente afinada em qualquer casa do braço ( desde que se trate de um bom instrumento e com o braço perfeitamente ajustado)
g) Repita o procedimento para cada corda.
  
Problema: As cordas precisam estar muito afastadas do braço para evitar trastejamento. Quando colocadas a uma distância confortável as cordas trastejam.
Caso o problema seja apenas a distância das cordas ao braço veja o ajuste mais simples anteriormente recomendado. O ajuste a seguir se aplica apenas quando é impossível colocar as cordas a uma distância confortável do braço sem que as mesmas trastejem.
  
Ao contrário do que sugere o senso comum o braço perfeito de um bom instrumento não deve ser reto e sim ligeiramente côncavo quando afinado.
Importante: todos os teste e ajustes a seguir devem ser feitos com o instrumento afinado visto que a tensão das cordas vai influir na curvatura do braço.
Para verificar a concavidade aperte a corda mais grossa do instrumento no primeiro traste e no último traste ao mesmo tempo.Verifique então qual a distância entre a corda e o traste do meio. O correto é que exista um pequena distância de 1mm a 2 mm que indica justamente a concavidade do braço.
  
A falta desta concavidade ou uma concavidade muito pequena ou muito grande podem gerar o trastejamento. Com o braço perfeitamente ajustado e com a concavidade correta em bons instrumentos é possível usar distâncias mínimas entre cordas e braço sem nenhum problema de trastejamento.
  
Para o ajuste da concavidade é usado o tensor, peça de metal existente no interior do braço e que pode ser apertado ou afrouxado.
  
O tensor deve ser ajustado através de aperto em uma de suas extremidades através de uma chave allen adequada. A extremidade do tensor geralmente está localizada na extremidade do braço, em alguns casos protegida por uma pequena placa de aproximadamente triangular de plástico. Geralmente será preciso tirar uma ou duas cordas para a retirada desta placa e acesso ao tensor.
  
Maia raramente o tensor deve ser ajustado através de uma abertura existente entre o corpo e o braço do instrumento. Mais raramente o ajuste do tensor necessita da retirada do braço do instrumento( o que dificulta o trabalho pois será necessário recolocar o braço para testá-lo antes de fazer um novo ajuste).
  
De forma geral quando apertado o tensor aumenta a concavidade do braço. Mas verifique se o efeito não está sendo inverso ao que você deseja.
  
O ajuste do tensor quando mal executado pode prejudicar ( talvez irremediavelmente) o instrumento e portanto precisa obedecer algumas regras de segurança extras:
a) Muita paciência.. Aperte vagarosamente o tensor ( apenas um quarto de volta de cada vez) e espere algum tempo ( algumas horas de preferência) para que o braço se adapte à nova tensão. Só então verifique qual foi o efeito do ajuste ( verifique a concavidade conforme explicado acima) se será necessário continuar com o mesmo ou se já alcançou o desejado. Recomendo que você prefira gastar um ou dois dias fazendo o serviço a correr o risco de estragar o tensor.
  
b) A cada etapa experimente demoradamente o instrumento, experimente aproximar as cordas a teste a afinação. Verifique se o problema melhorou ou piorou ou se surgiram novos problemas.
 
c) O ajuste do tensor exige geralmente um bocado de força. Muito cuidado porém para não estragar a chave, a porca ou mesmo o tensor em virtude de força exagerada.
 
d) Ao torcer o tensor tome cuidado de segurar o braço do instrumento firmemente pela mesma extremidade aonde está apertando o tensor ( para evitar torcer o braço ao invés do tensor)
 
Jamais segure o instrumento pelo corpo.
 
Baixos de seis cordas e instrumentos mais precisos podem apresentar vez por outra dois tensores que devem ser ajustados individualmente para controlar além da concavidade a direção do braço em relação ao corpo do instrumento.Este ajuste é bem mais complicado do que o ajuste de um único tensor e não deve ser recomendado a leigos.
 
Problema: O instrumento apresenta chiados quando ligado ao amplificador.
 
O motivo mais comum é simplesmente cabo com mal contato ou curto circuito.Prefira cabos de boa marca ( mais caros) e blindados.
Experimente também limpar os contatos dos pontenciômeros e chaves seletoras de captadores com o produto adequado vendido em lojas de eletrônica.
Experimente ainda tocar na parte metálica do pluque aonde é ligado o cabo no instrumento.
 
Caso o ruído diminua você poderá acrescentar um fio ligando a ponte do instrumento à carcaça ( neutro) do plugue, o que fará com que o corpo do músico funcione como aterramento, diminuindo a interferência sempre que ele toque nas cordas.
Esse detalhe presente na maioria dos instrumentos geralmente passa desapercebido
 e quando se faz troca de captadores ou reformas maus profissionais não se lembram de ligar a ponte à parte elétrica. Note por outro lado que esta ligação irá causar pequenos choques elétricos no músico.
Apenas com um esquema elétrico do baixo em questão ( ou examinando um modelo similar) é possível saber aonde deve ser feita a ligação correta do aterramento no baixo.
Na maior parte dos casos a ligação pode ser feita ao corpo do plugue, mas isso não é um caso geral e o resultado por não ser o ideal.
A maneira mais correta de resolver o problema é providenciar o que se chama de blindagem da parte elétrica do instrumento.
 
Consiste em revestir de pintura metálica própria ou com uma camada de papel alumínio adesivo toda a cavidade onde se aloja o circuito do instrumento de forma que este fique protegido contra interferências externas. O circuito do instrumento deverá então ser aterrado na sua blindagem.
 
Problema: O instrumento apresenta chiados quando ligado ao amplificador. E quando se toca nas cordas o problema diminui.
O chiado de forma geral é causado por interferência de outros aparelhos elétricos e eletrônicos próximos.
Instrumentos com captadores simples costumam apresentar mais problemas de interferência do que captadores duplos. Com uma correta blindagem em sua parte eletrônica o problema diminui. Aterrando o amplificador o problema também diminui ( em casos de amplificadores com tomada de apenas dois pinos sem terra procure um pequeno fio extra).
 
Você pode tentar também inverter a polaridade da tomada ( girando 180 graus a tomada no plugue ) ou tentar ligar o amplificador a uma outra tomada.
Caso haja um grande variação de ruído quando você toca ou deixa de tocar qualquer parte metálica do instrumento ( incluindo cordas) é provável que o problema seja realmente o explicado acima. As cordas( juntamente com ponte e tarrachas por estarem todos em contato) são ligadas eletricamente ao circuito do instrumento de forma que o corpo do músico seja usado como aterramento ao tocar, diminuindo o chiado.
 
Normalmente o contato é feito através de um fio preso entre a madeira e a ponte do baixo.
 
Problema: O instrumento dá choques
Infelizmente isso é natural conforme explica o item acima e servem as mesmas coisas. O contato elétrico entre a ponte( e conseqüentemente cordas) e o circuito do instrumento é usado para eliminar o chiado.
 
Possivelmente aterrando o amplificador você eliminará o problema de choques.Por outro lado basta tocar calçado ou não tirar os dedos completamente das cordas visto que o choque desagradável ocorre apenas na hora da faísca quando se toca as cordas repentinamente.
Problema: Som apagado, nível baixo, sem agudos, sem brilho
 
Os problemas mais comuns e óbvios são cordas de má qualidade ou gastas bem como problemas ou equalização errada no amplificador.
 
Verifique estes itens inicialmente. Verifique também potenciômeros, procedendo a limpeza conforme explicado anteriormente.
Uma maneira de tentar melhorar o som é levantar os captadores ou baixar as cordas de forma que as cordas e captadores fiquem mais próximos. Distâncias muito pequenas porém podem prejudicar o som.
 
Para levantar ou abaixar os captadores use os parafusos localizados em suas extremidades.Para alterar a altura das cordas veja o item correspondente neste texto.